O Namoro ontem e hoje... O que mudou?

Estamos postando novamente essa belíssima matéria feita por nosso irmão Maltez Azevedo de Souza Junior. 
No dia 04 de maio 2009




O Namoro ontem e hoje... O que mudou?

Há muito tempo atrás, aproximadamente nas décadas de 40, 50 e 60, o namoro era tido com muito respeito. Logo há muito tempo atrás, aproximadamente nas décadas de 40, 50 e 60, o namoro era tido com muito respeito. Logo 

Namorar era sinônimo de respeito. As mulheres vestiam-se de forma composta e os homens também. Existia um “boa noite”, um “pois não, fique à-vontade”, “licença”, “obrigado(a)”, tudo girava em torno do respeito e do bem estar.
Assistimos muito nas novelas que mostram os comportamentos de antigamente, os vários tipos de namoro que os nossos avôs e até nossos pais presenciaram. Era os famosos “Namoro de cadeirinha”, onde ficava uma cadeira de frente para outra e os casais ficavam conversando assuntos considerados puros para o dia hoje e eram supervisionados pelos pais da moça. Que chato não? Pois é amigos... Essa era a pura realidade dos tempos passados!
E hoje? Ah, hoje é “a pura bagaceira”. Tudo livre, tudo no “balanço da maré”. Ninguém mais se respeita. Tudo acontece de uma hora para outra e a humanidade, principalmente nós, da raça brasileira, não nos damos mais o respeito no requisito Namoro. O ficar é muito presente no nosso cotidiano. Tem amigos (as) que fazem verdadeiras competições para ver quem consegue “pegar” mais nas “baladas”. Os trajes de hoje também favorecem e despertam os estímulos sexuais. Homens são tentados ao verem mulheres com roupas curtas que mostram partes e órgãos genitais e, isso os leva a fazer gestos obscenos. Isso também é visto no homem, que por muitas vezes não se dá o respeito.
Músicas, televisão, internet, enfim todas as tecnologias e a Globalização favorecem a banalização do homem em geral e consequentemente das suas relações entre si, como por exemplo, o namoro ou outras relações que envolvem afeto.
Muitos hoje procuram uma pessoa pra relacionar-se. Querem que sejam “sinceros (as), amigáveis e acima de tudo honestos (as)”, pois temem muito a questão do “chifre” como é carinhosamente chamado aqui na nossa região, Nordeste. Isso leva também a questão fidelidade, que hoje não é mais levada a sério. Todo mundo fica com todo mundo, independente de ser solteiro, ou tenha um relacionamento como um namoro ou casamento.
A questão dos valores tem que ser revista de forma pessoal. Será que eu me dou o verdadeiro valor? Será que eu sou mais uma vítima da sociedade Globalizada, banalizando cada vez mais os meus sentimentos afetivos? A quem eu procuro? Uma pessoa que me dê amor, dinheiro ou sexo? O que me leva a trair e ser traído? Os tempos de hoje o que prevalece? O respeito ou a sujeira mental? Essas e outras são perguntas que devemos nos fazer diariamente para enaltecer os nossos valores.

Maltez Azevedo de Souza Junior.
Mossoró, 04 de maio 2009

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