O Namoro ontem e hoje... O que mudou? por Maltez Jr


O Namoro ontem e hoje... O que mudou?

Há muito tempo atrás, aproximadamente nas décadas de 40, 50 e 60, o namoro era tido com muito respeito. Logo
não existiam todos os meios de comunicação como se tem hoje. A TV estava começando a chegar ao Brasil, as únicas novelas que se existiam eram no transmitidas através das ondas radiofônicas, que geralmente estava presente em todas as residências.
Namorar era sinônimo de respeito. As mulheres vestiam-se de forma composta e os homens também. Existia um “boa noite”, um “pois não, fique à-vontade”, “licença”, “obrigado(a)”, tudo girava em torno do respeito e do bem estar.
Assistimos muito nas novelas que mostram os comportamentos de antigamente, os vários tipos de namoro que os nossos avôs e até nossos pais presenciaram. Era os famosos “Namoro de cadeirinha”, onde ficava uma cadeira de frente para outra e os casais ficavam conversando assuntos considerados puros para o dia hoje e eram supervisionados pelos pais da moça. Que chato não? Pois é amigos... Essa era a pura realidade dos tempos passados!
E hoje? Ah, hoje é “a pura bagaceira”. Tudo livre, tudo no “balanço da maré”. Ninguém mais se respeita. Tudo acontece de uma hora para outra e a humanidade, principalmente nós, da raça brasileira, não nos damos mais o respeito no requisito Namoro. O ficar é muito presente no nosso cotidiano. Tem amigos (as) que fazem verdadeiras competições para ver quem consegue “pegar” mais nas “baladas”. Os trajes de hoje também favorecem e despertam os estímulos sexuais. Homens são tentados ao verem mulheres com roupas curtas que mostram partes e órgãos genitais e, isso os leva a fazer gestos obscenos. Isso também é visto no homem, que por muitas vezes não se dá o respeito.
Músicas, televisão, internet, enfim todas as tecnologias e a Globalização favorecem a banalização do homem em geral e consequentemente das suas relações entre si, como por exemplo, o namoro ou outras relações que envolvem afeto.
Muitos hoje procuram uma pessoa pra relacionar-se. Querem que sejam “sinceros (as), amigáveis e acima de tudo honestos (as)”, pois temem muito a questão do “chifre” como é carinhosamente chamado aqui na nossa região, Nordeste. Isso leva também a questão fidelidade, que hoje não é mais levada a sério. Todo mundo fica com todo mundo, independente de ser solteiro, ou tenha um relacionamento como um namoro ou casamento.
A questão dos valores tem que ser revista de forma pessoal. Será que eu me dou o verdadeiro valor? Será que eu sou mais uma vítima da sociedade Globalizada, banalizando cada vez mais os meus sentimentos afetivos? A quem eu procuro? Uma pessoa que me dê amor, dinheiro ou sexo? O que me leva a trair e ser traído? Os tempos de hoje o que prevalece? O respeito ou a sujeira mental? Essas e outras são perguntas que devemos nos fazer diariamente para enaltecer os nossos valores.

Maltez Azevedo de Souza Junior.
Mossoró, 04 de maio 2009

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1 comentários:

Anônimo disse...

boa tarde. meu nome e lucas (papsicodelico@hotmail.com) e planejo fazer um encontro pra casais evangelicos. estou cansado de ver nosso povo casando com pessoas estranhas como: incredulas, ateias e principalmente de seitas. Vejo tanto crente reclamando que namoram com impio porque nao tem evangelico solteiro. Eu digo que tem muitos, o problema é que ninguem conhece ninguem. Esse encontro é para isso. Qualquer coisa entre em contato comigo!!!